Seu coração alçou vôo como um retirante que fugiu da solidão. Ela se despediu para se encontrar no aconchego daqueles braços que lhe ofertavam não só um abraço, mas, o calor nas manhãs frias de inverno e afeto ao seu ao seu corpo antes do sono.
No decorrer dos dias tudo se descobria, se descortinava.
E o amor era como um pomar repleto de cheiros e frutas para serem colhidas a cada manhã.
Éramos entrega.
Éramos fulgor.
Ardência de corpos.
Éramos o amor acontecendo delicadamente como a harmonia de uma sinfonia.
E assim a vida era uma criança inocente brincando de ser feliz.