Ausência. Assim era o seu nome.
Um abraço não entregue. Um beijo não aceito.
Era sua vida, cheia de desacertos e desencontros, o seu
relógio estava sempre com as horas erradas. Quando o amor aparecia sempre era
cedo ou tarde demais.
Por um minuto
não teria perdido o metrô, por um minuto não o teria perdido.
Sua existência era assim, solta por entre os ponteiros
do tempo.
Ela entregou sua vida como quem envia uma
correspondência para alguém que mudou de endereço. Seu coração era um pendulo,
e as anunciações das horas nunca eram de chegada, mais sim, de partida.
Partida para um lugar que não lhe é mais seu.
Lindo! Parabéns! Vc escreve muitoooo
ResponderExcluirAh o tempo e o amor! Dois deuses lúdicos que nem sempre se encontram!
ResponderExcluirAh o tempo e o amor! Dois deuses lúdicos que nem sempre se encontram!
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