terça-feira, 7 de abril de 2009

ÂNSIA

De tanto que te encontrei me perdi de mim...
De tanto que te encontrei me perdi de mim...
De tanto que te tentei, morri de vontade.
De tanto que te beijei, sofri na ânsia.
De tanto que te senti, existi em ausência.
De tanto que te brinquei, calei em verdade.
De tanto que te bebi, adoeci de ressaca.
De tanto, tanto... Que quase chegou a ser eternidade.
Dessas onde fica preso o olhar...
Que sabemos...
Que vivemos...
Ou talvez, perdemos.


2 comentários:

  1. Bel, se você fosse escrita, acredito que apenas o Chaplin saberia te declamar! Precisa-se de grandiosidade para isso.

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  2. Obrigada amigo! pelas suas palavras singelas...

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