sábado, 6 de fevereiro de 2010

O SOL SE VESTINDO DE CREPÚSCULO






A tarde terminado seu expediente diz ao sol que se apronte, pois, já está na hora de terminar sua luminosa tarefa de esconder a noite, ele já preguiçoso deixa que o anoitecer se aproxime devagarzinho por entre as folhas das árvores, para não assustar a natureza com sua enorme escuridão, enquanto isso, ele fica a admirar a beleza de seus raios acariciando o verde mesclado das folhas recém-nascidas.
O vento que sempre está presente o convida pra brincarem um pouco antes de sua partida, e o sol feliz não resiste ao belo convite.
E juntos brincam alegres se escondendo em meio a todas as folhas, balançando as árvores e derrubando cada vez mais as vestes da noite, claro que com isso, o sol esse menino sempre risonho vai se despedindo porque sabe que acordando a noite não pode ficar no mesmo lugar que ela.
Quando a noite abre os olhos, o sol tem que cerrar os seus. Nunca se olham, mais andam sempre abraçados.
E eu, pequeno ser, sou apenas uma contempladora de tamanha beleza e, na leveza dessa hora é como se o fragmento da felicidade delineasse toda uma vida de um olhar.

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