Por Izabel Goveia
Agora eram outras sensações, acordar ao
seu lado fazia parte da sua rotina.
Ele estava para ela como o sol está para
o dia.
Era os raios que invadiam as frestas das
suas horas matinais, clareava suas pálpebras semicerradas e sonolentas.
O amor estava para ela assim como a flor
está para o jardim, e o beija-flor está para flor.
No seu coração existia aquele sentimento
pulsando, como uma vida que nascia dentro dela, e ele quando distante permanecia
ainda mais na sua memória.
Quando perto, suas mãos se entrelaçavam
com ímã, rio e mar se encontrando na constância dos dias.
Ele era concha, ela era pérola.
Ele era o olhar, ela era paisagem.
Ela era poesia, ele musica.
As notas se perdiam nas palavras, as
palavras perdiam o sentido para encontrar outros.
Amá-lo era pássaro voando sem direção,
só pelo encanto de voar.
O que ela sentia era sempre como um
horizonte de cores indecisas de fim de tarde, eterno.
Teve um tempo que ela era noite, e ele a
presenteou com a lua acompanhada de estrelas.
O amor se define em ânsia.
Ânsia pelo corpo, ânsia pela alma, ânsia
pelo eterno.
Ele já era tudo isso.
Muito lindo! Minha norinha - poeta!!!
ResponderExcluirMaravilhoso!
ResponderExcluirCada Poema, cada linha, você se supera!
Lindo texto.
parabêns minha Deusa!
mto bom Bel... Show de bola...
ResponderExcluirLindo, Amei. Gosto muito de poesia. Meus preferidos são os poetas que fazem emoções brotarem em mim no instante da leitura. Você é minha poetisa!
ResponderExcluirBeijo,
Parabéns pelo belo trabalho.
Maravilhoso! Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirAdorei!