quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

INUNDANDO-SE NO VIVER – como não seria assim





Ele vive sentado na janela das paisagens que tanto aprecio.
É só dar um vento no capinzal que lá está ele. Confundo-me no que é mais belo, se o capinzal ou a minha procura de um olhar.
Valsando com a menina dos meus olhos ele faz do meu sono uma festa.
Esconde-se na cortina entrelaçada dos meus cílios para depois me desejar bom dia.
Brinca de acalento nos meus cabelos trançando de poema minha manhã.
Quando triste, ele flutua nas minhas lágrimas e chora junto com elas.
Do meu olhar o que será ele senão uma eterna colheita.
Uma apreciação.
Tão colibri ele é, fazendo pouso na saudade já apurada como mel de flor.
Do sempre, quero somente o manchado envelhecido do tempo nas folhas de um papel que deixarei escrito a devoção das minhas palavras.

4 comentários:

  1. Perdi-me na valsa das meninas dos teus olhos!! Mais q um amanhecer, a largada de mais uma corrida pelas estradas perigosas q teus poemas me trazem!!

    Ass: fã nº 1

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  2. obrigada pelas palavras carinhosas Sr. Muniz.

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  3. MINHA AMIGA PARABÉNS POR ESSE DOM..............

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