segunda-feira, 26 de julho de 2010

HÁBITO DE QUERER ESTÁ



De repente passei a viver no silêncio da luz da lua.
Hipnotizados, meus olhos fugiram do rebanho. Tudo se tornou único.
A luz do luar.
A solidão descendo pelos seus raios parecia travessura de criança.
A noite também perdida na ilusão do universo lá estava.
Eu, apenas imaginação alçando vôo alto.
Sonhos e nostalgia, pra mim substantivos concretos.
Composto de matéria e espírito, esse ser que em mim habita, ousa está sempre.
Sempre no impronunciável de cada verso solto e leve como uma pena suspensa no ar.
Isso está em mim pairando como nuvem no aconchego da montanha.
Não sei o que dizem os sábios, mas, eu, talvez seja o desvio do curso do rio.
Talvez, só hoje.

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